Neste mês de setembro (22-23) acontece o terceiro circuito do Projeto Sumaúma

PROJETO SUMAÚMA: Raízes Afro indígenas do Brasil

Neste mês de setembro acontece o terceiro circuito do Projeto Sumaúma: Raízes Afro indígenas do Brasil, promovido através de uma parceria entre o Observatório Nacional de Justiça Socioambiental (OLMA) e o Kilombo Morada da Paz.

O Projeto Sumaúma busca promover vivencias e seminários em territórios indígenas e quilombolas do Brasil, desencadeando processos de trocas e sistematizações de práticas ligadas ao diálogo inter-religioso e educação para as relações étnico raciais.

 

Depois de passar por Pernambuco e Alagoas, com apoio do Instituto Humanitas UNICAP e do Observatório Transdisciplinar das Religiões de Recife, articulando-se com a 16° Semana da Mulher UNICAP e o Quilombo de Xambá; passando pela Bahia, com o apoio do Centro de estudos a Ação Social de Salvador (CEAS), o Projeto Sumaúma chega ao Pará.

Ao longo de quase todo mês de setembro, cinco integrantes do Kilombo Morada da Paz estarão em processo de intercâmbio com comunidades indígenas de Belém e entorno, apoiados pelo Centro Alternativo de Cultura (CAC).

Além de participação efetiva no Seminário II VivaCidade CAC: Amazônia de Todos os Povos programado para os dias 22 e 23, estão agendados intercâmbios com diversas comunidades indígenas e quilombolas da Região.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


De acordo com Luiz Felipe Lacerda, Secretário executivo do OLMA, “ este é um projeto pioneiro que articula e inscreve toda rede de Promoção da Justiça

Socioambiental dos Jesuitas do Brasil enquanto parceria dos povos tradicionais. Esses intercâmbios fortalecem as lutas e enriquecem as práticas de todos e todas envolvidas, salienta ainda.

O Projeto Sumaúma encerra suas atividades este ano comum grande evento chamado Okan Ilu, o tambor de todos os Povos, que ocorrerá em dezembro no Kilombo Morada da Paz (RS). Na ocasião, o Kilombo então receberá inúmeras pessoas que conheceram nesses circuitos, celebrando a comunhão dos povos tradicionais.

Findada em 2018 a etapa do norte do país, a perspectiva é que em 2019 o Projeto Sumaúma, raízes Afro Indígenas do Brasil percorra o sudeste e o centro – oeste, articulando cada vez mais povos e saberes tradicionais.