CAC encerra mês de agosto e inicia o mês de setembro com atividades formativas

“Eu quero luz, quero alegria, quero força para cantar todo santo dia!”

Aos poucos o Centro Alternativo de Cultura tem voltado ao movimento de encontros e formações tão costumeiros no trabalho de acompanhamento e assessoramento das comunidades as quais atua.

A partir de visitas de escuta e do planejamento construído tanto com as educadoras e educadores populares que atuam no Projeto Flor-e-Ser humanidades e cultura alternativa na Amazônia, quanto com as mulheres empreendedoras do Projeto Tecendo ReExistências: potencializando economia solidária e geração de renda na Amazônia, desde o mês de março o CAC tem organizado e oferecido momentos de encontro, partilha de saberes e trocas de experiências para seu público de atendimento.

Foi nesse movimento que, embaladas pela força das águas, da resistência e da sororidade, as mulheres integrantes do Projeto Tecendo ReExistências se encontraram no dia 27/08 para a oficina Vivência Criativa e Colaborativa de Projeto pelo método Dragon Dreaming (sonhando com dragões) facilitada por Danielle Souza (naturopata e educadora popular do Amazônida produtora). O encontro formativo teve como objetivo possibilitar aproximação com essa ferramenta criativa que ajuda a transformar sonhos em realidade através do Amor em Ação. Alicerçado em 4 fases (Planejar, Sonhar, Realizar e Celebrar) que pode ser utilizado seja na vida pessoal ou profissional, “o Dragon Dreaming não é apenas uma metodologia, mas um sistema integrado embasado em uma ética que promove o crescimento pessoal, fortalecimento comunitário e o serviço à mãe Terra”, afirmou a facilitadora ao final do encontro.

Neste mesmo movimento de encontro e partilha de saberes, as educadoras e educadores populares e as crianças do CAC se encontraram no dia 03/09 respectivamente para a 4ª Jornada formativa e o 1º encontro das crianças frenteiras do CAC, com o objetivo de iniciar os preparativos para o IV Brincar é Urgente que ocorrerá em novembro de 2022.

Tanto a jornada formativa, quanto o encontro das crianças tiveram como tema “memorar o passado, construir o presente” proporcionou às crianças recordarem e partilharem suas vivencias, apresentarem suas comunidades e espaços reconhecendo a diversidade da infância dos diferentes territórios. Já as educadoras e educadores tiveram a oportunidade de mais uma vez se encontrarem, partilharem suas ações e planejar as oficinas de BrincAção que ocorrerão nas comunidades em preparação ao Encontro Brincar é Urgente.

É revigorante testemunhar a gana das mulheres sábias do território amazônico, os saberes das educadoras e educadores populares que sonham transformar realidades e a alegria brincante das crianças que exigem o brincar como direito. E é esse testemunho que impulsiona o CAC a se organizar para concretizar essas ideias e sonhos coletivos na Amazônia, nossa aldeia-mundo. Com luz e alegria, com força e cantoria, seguimos!