Realizou-se no último mês de novembro, em Sharm El-Sheikh, Egito, a 27ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas, a COP-27. O encontro acontece anualmente desde 1995, quando entrou em vigor a Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), firmada por ocasião da Cúpula da Terra, na Rio-92, e ratificada por 189 países, incluindo o Brasil.
De lá para cá, algumas conferências se destacaram pela importância das decisões ali tomadas. Foi o caso do Protocolo de Quioto, firmado em 1997, a primeira iniciativa vinculante para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Ele instituiu o Mercado de Carbono, programa que foi mantido pelo Acordo de Paris, assinado na Conferência de 2015 e que prevalece até os nossos dias. A Conferência de 2021, a COP-26, realizou-se em Glasgow, Escócia. A próxima (COP-28) terá lugar provavelmente nos Emirados Árabes Unidos e a seguinte (COP-29), em um país da Europa Oriental. O Presidente Lula já anunciou sua intenção de sediar a Conferência em 2025, a COP-30.
Profunda e justificadamente descrentes da vontade política e competência de governantes em promover a justiça climática no mundo, especialmente na América Latina e Caribe, há anos, entidades e instituições de defesa dos direitos humanos e socioambientais abraçaram a causa e lutam corajosamente para dar visibilidade aos movimentos sociais e comunidades tradicionais, denunciando as falsas soluções dadas por governos, corporações e organismos oficiais no âmbito das Conferências do Clima da ONU.
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