“Esta escultura, em bronze e argila, retrata um grupo de migrantes de várias culturas e diferentes períodos históricos. Quis colocar este trabalho artístico aqui na Praça de São Pedro para que recorde a todos o desafio evangélico do acolhimento”, declarou Francisco, no final da Missa a que presidiu, por ocasião do 105º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, com o tema “Não se trata apenas de migrantes”.
A obra de arte, em forma de barco, foi inspirada na Carta aos Hebreus, um dos livros do Novo Testamento: ‘Não se esqueçam da hospitalidade; alguns, praticando-a, acolheram anjos sem o saber’.
O autor, Timothy Schmalz, explicou ao Papa que retratou 140 rostos reais de migrantes e refugiados, fruto do trabalho de “um ano, sem parar”.
Antes da recitação da oração do ângelus, Francisco quis cumprimentar todos os que participaram nesta celebração, que renovou “a atenção da Igreja para as diferentes categorias de pessoas vulneráveis em movimento”.