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?O Grupo de Ecologia Integral, da Rede de Centros Sociais da CPAL esteve presente entre os dias 28 e 30 de julho, em Belém do Pará (Brasil), ao longo da realização do X Fórum Social Panamazônico (FOSPA).
Nesta décima edição o FOSPA reuniu cerca de 6 mil pessoal ligadas a comunidades de povos originários e tradicionais, movimentos sociais, movimentos sindicais, movimentos estudantis e diversos coletivos representantes dos nove países que compartilham a Amazônia.
Foi um espaço de renovação das esperanças em trono da resistência frente ao modelo hegemônico de desenvolvimento predatório que agride a Casa Comum e gera cada vez mais pobreza e violência na humanidade.
O FOSPA, assim, se consolida como um dos maiores eventos da América Latina, possibilitando intercâmbios de ações e resistências entre os mais diferentes povos, na esperança de um futuro mais justo e saudável aos povos e a Mãe Terra.
Neste contexto o GH de Ecologia Integral (RCS-CPAL), na ocasião representado pelo Observatório Nacional de Justiça Socioambiental (OLMA), Serviço Amazônico de Ação Reflexão e Educação Socioambiental (SARES) e pela Red de Centros Sociales Jesuitas del Perú (SEPSI) promoveram uma roda de Diálogo sobre o Marco de Orientação em Ecologia Integral.
A atividade contou com a participação de aproximadamente 30 pessoas. Após uma mística inicial, participantes trocam experiências e impressões sobre o que seria, na sua percepção, Ecologia Integral e Justiça Socioambiental.
Na sequência SARES, SEPSI ea Federação Fé e Alegria, também presente na atividade, partilharam casos concretos de Ecologia e Justiça ligados a temática da água como direito universal e contra os processos públicos de privatização, ações ligadas aos defensores de socioambiental de direitos humanos e territórios, assim como práticas educativas inspiradas nesta perspectiva e apoiadas na Educação Popular.
No momento seguinte foi apresentado de forma detalhada todo o processo de construção do referido documento, expondo-se suas perspectivas centrais e possíveis contribuições nas ações já desenvolvidas por nossas obras sociais nos mais diferentes territórios.
De acordo com Luiz Felipe Lacerda (OLMA), “cada vez mais este documento atinge sua missão em ser ferramenta de apoio para uma conversão ecológica de nossas práticas individuais, coletivas, pessoais e institucionais, trazendo não algo fechado, mas inúmeras possibilidades de diálogos com a mudança paradigmática a qual o Papa Francisco nos conclama ao longo da Laudato Si.”
A atividade se encerrou com um mística que recordou os mártires pela Amazônia, a luta destes defensores e a valorização da convicção de que, apesar de tempos difíceis, a resistência e a esperança estão vivas e pulsantes em cada território.