Essa não é uma data comemorativa, mas de luta e resistência, pois, principalmente no contexto da Pan-Amazônia, os povos indígenas têm sofrido com ameaças como a depredação e invasão de suas terras e recursos naturais, o desmatamento e a mineração ilegal e a falta de políticas públicas efetivas que defendam seus direitos à dignidade e ao território.
Nesse cenário, o patrimônio cultural dos povos indígenas deve ser conservado, pois é justamente a sabedoria ancestral desses povos que nos mostra que é possível viver de maneira sustentável, em harmonia com a floresta e com a Mãe-Terra. Por isso, na exortação “Querida Amazônia”, o Papa Francisco reforça a necessidade de se respeitar e valorizar os conhecimentos dos povos originários e o encontro intercultural do qual nascem as raízes da Amazônia.
Assim, a REPAM se solidariza e se une à causa indígena, buscando ecoar as vozes dos protagonistas da Pan-Amazônia que existem e resistem.