Indicadores de Bem Estar para Povos Tradicionais (IBPT)

 

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Os Indicadores de Bem-Estar para Povos Tradicionais (IBPT) são uma metodologia social desenvolvida por pesquisadores brasileiros e colombianos junto com lideranças indígenas e ribeirinhas da Amazônia.

Os IBPT ofertam uma visão apurada das reais condições dessas comunidades, substituindo a ideia central de lucro ou desenvolvimento, geralmente utilizada pelos macros indicadores, pela ideia central de Bem-Estar.

Com os IBPT cada comunidade chega ao seu conceito de Bem-Estar, percebendo suas fortalezas e as vulnerabilidades que futuramente poderão ser enfrentadas através de planejamentos estratégicos.



A BASE DOS IBPT?

Os Indicadores de Bem-Estar para Povos Tradicionais (IBPT) estão embasados em 5 grandes Capacidades. Tais capacidades foram construídas em conjunto com as próprias populações tradicionais, são elas:

  • Capacidade de Controle Coletivo Sobre o Território
  • Capacidade de Agenciamento Cultural Autônomo
  • Capacidade de Soberania Alimentar
  • Capacidade de Construir um Ambiente Tranquilo para Viver
  • Capacidade de Auto- Cuidado e Reprodução

Estas 5 Grandes Capacidades são analisadas junto as comunidades tradicionais, através de 21 indicadores sociais, culturais e produtivos, através de visitas, entrevistas, grupos de debates e reuniões.



Através de uma metodologia participativa que valoriza os saberes das populações tradicionais, os IBPT buscam ser uma ferramenta em que as próprias comunidades tradicionais possam medir a dinâmica de seu Bem-Estar ao longo do tempo, gerando autonomia e empoderamento frente aos órgãos externos.

Busca também, gerar sistemas de informações mais fidedignos com as realidades locais, melhorando o foco e a eficiência das políticas públicas e demais projetos de apoio as populações tradicionais.

Nos últimos 6 anos os IBPT foram aplicados e validados por mais de 20 comunidades indígenas e ribeirinhas da Amazônia brasileira e colombiana. O OLMA, através de parcerias institucionais, objetiva aplicar e aprimorar a metodologia com outras populações tradicionais e suas entidades de apoio, em todo o território nacional.

 



Vídeo explicativo